A noite de sexta-feira (18) foi especial. Na Câmara Municipal de Vereadores de Dom Feliciano, aconteceu a "Sessão Solene de Entrega de Título de Cidadã e Cidadão Domfelicianense aos médicos Dra. Sandra Thaines Lopes e Victor Romagna Neto. Através de indicação do Vereador Luiz Waclaw Maliszewski e aprovação unânime de todos os vereadores, a condecoração entregue aos profissionais faz jus por suas atuações profissionais no Município, grande parte dedicada à saúde pública.

O Título de Cidadão Honorário é uma homenagem prestada pelo Legislativo aos cidadãos que se destacam na sociedade pelos relevantes serviços prestados em prol da coletividade. “Esta homenagem se faz justa e necessária para mostrar o quanto à gratidão, pelos relevantes serviços prestados a este município, desenvolvendo uma missão junto à comunidade com competência, organização e honradez por aquilo que o profissional faz. O Título de Cidadão equipara a pessoa homenageada a uma adoção oficial. A pessoa agraciada passa a ser um irmão, um conterrâneo, uma pessoa da terra natal. Mesmo que um homenageado não tenha nascido ou não resida no Município, para que se lhe conceda tal homenagem, faz-se necessário que se diga o que ele (homenageado (a)) fez.

Dra. Sandra Thaines Lopes é natural de Passo Fundo, passou em primeiro lugar no vestibular para enfermagem em 1981 e cursou por um curto período. Em janeiro de 1982 ingressou na faculdade de medicina de Passo Fundo e concluiu o curso em 1987, realizando o sexto ano no Hospital Conceição em Porto Alegre. Em 1988 trabalhou com os colonos sem terra, prestando serviços médicos no município de Ronda Alta. Após esse período voltou para Passo Fundo onde cursou especialização em Medicina Interna no Hospital São Vicente de Paula. Depois cursou residência médica em ginecologia e obstetrícia pela AMRIGS no hospital Fêmina em Porto Alegre.

Chegou a Dom Feliciano em 1992 através de um anúncio no jornal sobre o concurso no município onde fez primeiro para 20h depois para 40 horas.

Dra. Sandra

Dra. Sandra é a atual Diretora Técnica do Hospital São José, cargo que já ocupou outras vezes também, assim como o cargo de diretora clínica do mesmo. Além de trabalhar na Prefeitura, hospital e consultório particular, Dra. Sandra já atendeu nos municípios de Encruzilhada do Sul e Amaral Ferrador e até hoje concilia seu trabalho com o município de Chuvisca.

São 27 anos de trabalho, amor e dedicação à Dom Feliciano.

Dr. Vítor Romagna Neto

Dr. Vítor Romagna Neto é natural de Júlio de Castilhos, se formou em medicina pela universidade Católica de Porto Alegre em 1980.

Na década de 80 participou do curso de cirurgia intensivo promovido pelo Departamento de Cirurgia do Colégio Brasileiro de Cirurgiões em Porto Alegre.

Participou da XVI Jornada Sul Brasileira de Anestesiologia.

Ingressou no corpo clínico do Hospital São José na especialidade de clínica médica, anestesiologia e obstetrícia, mantido pela Sociedade Brasileira Cultural e Beneficente de porto Alegre.

Recebeu credencial pelo IPERGS, INAMPS e pelo Sindicato dos Trabalhadores de Dom Feliciano na especialidade de clínica médica.

Veio para Dom Feliciano em 1981 a convite do Dr. Georgios para trabalhar na Clínica Comunitária Donfelicianense, depois compondo o corpo clínico do Hospital São José e em 2001 passou no concurso público para o plantão médico da Secretaria Municipal de Saúde do município.

Na gestão do Prefeito Pedro Moczulski (Pedrinho), Dr. Víctor foi Secretário Municipal de Saúde.

Nesses 38 anos de trabalho e dedicação a Dom Feliciano, também foi palestrante de cursos de noivos, da semana da saúde pública, do curso de primeiros socorros e de seminários.

Se ausentou por apenas um ano, de 1998 a 1999 quando trabalhou no hospital Nossa senhora da Piedade em Nova Palma.

Foi diretor Clínico e técnico do hospital São José.

Seu amor por Dom Feliciano o fez ficar por aqui. Dr. Vítor lembra com muito carinho dos tempos em que era possível fazer cirurgias e dos atendimentos prestados nas áreas de pediatria, obstetrícia e clinico geral. Ele conta que era uma verdadeira aventura e adrenalina. Era tudo muito organizado no hospital São José, tínhamos poucos recursos e equipamentos, mas uma equipe maravilhosa que salvava vidas e trabalhava incansavelmente.

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